VÍDEO: 'Riram de mim', diz gari agredido por mulher dentro de vagão do metrô em Brasília

  • 30/08/2024
(Foto: Reprodução)
Mulher chutou a perna e bateu no rosto do homem; depois da agressão, ela colocou uma máscara e fugiu da estação. Metrô diz que procedimento padrão é encaminhar partes para delegacia. Gari é agredido em vagão do Metrô em Brasília Um gari de 28 anos foi xingado e agredido dentro de um vagão do metrô, em Brasília, na quinta-feira (29). Uma mulher chutou a perna e bateu no rosto dele, que estava sentado no chão do trem. Segundo a vítima, funcionários do metrô riram do vídeo com as agressões (veja detalhes abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. "Um deles começou a mostrar para outros agentes e começaram a rir da situação. Uma agente começou a rir e falou para eu ir para casa e esquecer isso. Eu disse 'não, quero ir para delegacia e prestar queixa'. Só então eles chamaram a polícia e me encaminharam", diz o gari que terá a identidade preservada. O caso ocorreu quando o trem chegava à estação Arniqueiras, em Águas Claras. A vítima contou ao g1 que estava voltando do trabalho quando a mulher pediu para que ele levantasse do banco em que estava sentado. Ele se levantou e sentou no chão. Em nota, o Metrô-DF disse que a atuação padrão dos seguranças é "abordar os envolvidos e encaminhar as partes para a autoridade policial". A empresa disse ainda que o incidente não impactou a circulação dos trens. A mulher, então, começou a xingá-lo de "fedido", "veado", "gayzinho", "desgraçado". No vídeo, a mulher acusou a vítima de chamá-la de "vagabunda" e falou para ele se levantar para brigarem. Como o gari não se levantou, a mulher o agrediu com um chute e um tapa (veja vídeo acima). "Em momento algum chamei ela disso. Ela começou a gritar: 'vem pra cima de mim, vem bater de frente comigo'. Quando ela viu que eu não ia partir para cima dela, ela me deu um chute e um tapa na cara", afirma a vítima ao g1. No mesmo momento, a colega de trabalho da vítima se levantou para defendê-lo. A mulher continuou gritando e brigando com o gari. Depois de alguns minutos, ela colocou uma máscara e, assim que as portas do vagão abriram, ela fugiu correndo. Ela não foi identificada até a última atualização desta reportagem. Funcionários do metrô riram do vídeo Gari é agredido no Metrô do DF Reprodução De acordo com a vítima, os agentes do metrô não detiveram a mulher no momento em que ela fugiu e foram para outro vagão ajudar uma pessoa que estava passando mal. Após alguns minutos, ainda segundo o gari, os funcionárias pediram o vídeo com as agressões e, ao verem o conteúdo, zombaram da situação. A vítima registrou um boletim de ocorrência na 21ª Delegacia de Polícia, em Águas Claras. Ele afirmou que não está bem psicologicamente depois das agressões. "Sofro de ansiedade. Estou passando muito mal, não consigo comer. A psicóloga do meu trabalho acabou de sair daqui, eles estão dando todo o apoio possível. Eu estou sentindo um misto de vergonha e humilhação, estou me sentindo péssimo. As pessoas ainda me julgam pelo fato de ter apanhado e ficar parado. Não acredito que agressão tem que ser tratada com agressão", diz o gari. Questionado sobre a situação, o Metrô-DF não respondeu sobre a atuação dos agentes e afirmou que o procedimento padrão é "abordar os envolvidos e encaminhas as partes para a autoridade policial" (leia nota completa abaixo). O Serviço de Limpeza Urbana, onde o gari trabalha, afirmou, em nota que repudia qualquer tipo de violência (veja nota abaixo). O que diz o Metrô-DF "Informa que que a vítima de agressão foi encaminhada para a 21DP pelos agentes do Corpo de Segurança Operacional (CSO). Infelizmente, a agressora se evadiu do local. A atuação padrão do CSO é abordar os envolvidos e encaminhar as partes para a autoridade policial. O incidente não gerou maiores problemas na circulação. O trem ficou parado por cerca de 3min na plataforma da estação Arniqueiras e depois seguiu viagem." O que diz o SLU "O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) informa que a violência ocorreu com os colaboradores da empresa contratada pela autarquia para serviço de limpeza pública no Distrito Federal. O SLU informa que repudia qualquer tipo de violência e já está dando apoio aos colaboradores e a empresa também já está prestando toda a assistência psicológica aos envolvidos." LEIA TAMBÉM: CEILÂNDIA: Duas pessoas são esfaqueadas durante briga entre adolescentes em frente à escola NEPOTISMO: Ouvidoria do GDF registra 293 denúncias no governo Ibaneis Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/08/30/video-riram-de-mim-diz-gari-agredido-por-mulher-dentro-de-vagao-do-metro-em-brasilia.ghtml


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