Carro de ex-presidente do PRTB e advogada do partido foi atingido por quatro disparos, diz polícia
15/10/2024
(Foto: Reprodução) Polícia técnica não conseguiu identificar calibre da arma usada no atentado que ocorreu em Brasília. Imagens mostram carro de advogados com marcas de tiro
Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu a perícia feita no carro onde estavam o ex-presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) Joaquim Pereira de Paula Neto e a advogada Patrícia Ritter, que representa o partido. O veículo blindado foi alvejado na quinta-feira (10), na DF-001 (saiba mais abaixo).
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O laudo da perícia mostra que o carro foi atingido por quatro disparos de arma de fogo. No entanto, os peritos não conseguiram identificar o calibre da arma usado no atentado porque, segundo eles, "foram encontrados poucos vestígios dos projéteis disparados".
Nenhum dos ocupantes do carro se feriu. Joaquim Neto contou que ele e Patrícia fizeram uma denúncia de suspeita de envolvimento de outros representantes do PRTB com uma facção criminosa, mas disse não acreditar que tal fato tenha relação com os disparos.
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Novos depoimentos
Investigadores pretendem interrogar novamente as duas vítimas do atentado. A intenção é averiguar imprecisões nos depoimentos de Patrícia Ritter e Joaquim Neto, como o horário e o local dos disparos.
O atentado teria ocorrido entre 15:20 e 15:45, uma hora depois do horário que foi registrado no boletim na polícia.
Os tiros
Ex-presidente do PRTB tem carro alvejado por tiros
Joaquim Neto, ex-presidente do PRTB, disse que estava no banco do passageiro e que a advogada Patrícia Ritter dirigia o carro. Os dois foram abordados por uma motocicleta com duas pessoas e, segundo depoimento, assim que ouviram os disparos, a motorista acelerou.
"Quando vi a moto muito próxima do carro, eu parei de olhar o celular, e vi o primeiro tiro, aí sim eu olhei a moto e vi duas pessoas", disse Joaquim Pereira à TV Globo (veja vídeo acima).
O caso é investigado pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DECOR), por "indícios de envolvimento de facção criminosa". A investigação está sob sigilo e é tratada como tentativa de homicídio, "sem descartar outras hipóteses", diz a polícia.
O PRTB emitiu nota à época, dizendo que "na pessoa do presidente nacional Leonardo Avalanche, repudiamos veementemente o atentado sofrido pelos Drs. Joaquim e Patrícia. Este ato de violência é inaceitável e atenta contra a integridade dos profissionais da advocacia e os princípios do Estado de Direito."
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